O ranking de carros poluentes lançado pelo Ministério do Meio Ambiente irritou os produtores de cana-de-açúcar e álcool do país. De acordo com os índices divulgados no site do Ibama, carros movidos a álcool ou do tipo flex (bicombustíveis) podem ser tão ou mais poluentes que os movidos a gasolina.
Nesta quarta-feira, a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) divulgou uma nota à imprensa criticando a metodologia aplicada pelo governo, que considerou três gases poluidores (monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio), mas não levou em conta a emissão de CO2, causador do efeito estufa. Na nota, a Unica, que diz ser favorável ao estabelecimento de índices de avaliação de emissões de poluentes, afirma que, "ao invés de produzir dados precisos, que ajudem o consumidor, a divulgação feita pelo Ministério serviu principalmente para confundir".
- Fossem os dados compilados de forma completa, incluindo-se números de gás carbônico (CO2), óxidos de enxofre (SO) e partículas, o ranking produzido pelo Ibama apresentaria resultados muito diferentes, particularmente no tocante a carros utilizando o etanol - disse o presidente da Unica, Marcos Jank, por meio de sua assessoria de imprensa, chamando o ranking de "decepcionante".
A GM, fabricante do carro que obteve a pior nota, o Corsa 1.4, movido a gasolina, (com 4,8 pontos em uma escala de zero a dez), informou nesta quarta, por meio de sua assessoria, que ainda estava analisando os dados para se pronunciar. Ainda dentro dos critérios que não consideraram a emissão de gases de efeito estufa, o carro menos poluente é o Focus 2.0, movido a gasolina, da Ford, com 9,4 pontos. Entre os dez mais poluentes, cinco são a álcool. Entre os dez menos poluentes, oito são a gasolina.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) afirmou, por meio de sua assessoria, que apoia a divulgação do ranking. Segundo a entidade, todos os dados já eram públicos.
Fonte: Jornal O Globo
Nesta quarta-feira, a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) divulgou uma nota à imprensa criticando a metodologia aplicada pelo governo, que considerou três gases poluidores (monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio), mas não levou em conta a emissão de CO2, causador do efeito estufa. Na nota, a Unica, que diz ser favorável ao estabelecimento de índices de avaliação de emissões de poluentes, afirma que, "ao invés de produzir dados precisos, que ajudem o consumidor, a divulgação feita pelo Ministério serviu principalmente para confundir".
- Fossem os dados compilados de forma completa, incluindo-se números de gás carbônico (CO2), óxidos de enxofre (SO) e partículas, o ranking produzido pelo Ibama apresentaria resultados muito diferentes, particularmente no tocante a carros utilizando o etanol - disse o presidente da Unica, Marcos Jank, por meio de sua assessoria de imprensa, chamando o ranking de "decepcionante".
A GM, fabricante do carro que obteve a pior nota, o Corsa 1.4, movido a gasolina, (com 4,8 pontos em uma escala de zero a dez), informou nesta quarta, por meio de sua assessoria, que ainda estava analisando os dados para se pronunciar. Ainda dentro dos critérios que não consideraram a emissão de gases de efeito estufa, o carro menos poluente é o Focus 2.0, movido a gasolina, da Ford, com 9,4 pontos. Entre os dez mais poluentes, cinco são a álcool. Entre os dez menos poluentes, oito são a gasolina.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) afirmou, por meio de sua assessoria, que apoia a divulgação do ranking. Segundo a entidade, todos os dados já eram públicos.
Fonte: Jornal O Globo
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