Se reutilizado adequadamente, um dos maiores “vilões” do meio ambiente pode gerar renda e diminuir danos ambientais.
O reaproveitamento do óleo de cozinha pode reduzir danos ao meio ambiente. A produção de sabão e de biodiesel é a melhor forma de reutilizar o óleo usado em frituras e que, geralmente, é jogado no ralo da pia. Projetos em Maringá, Paraná, visam a conscientizar a população sobre os danos causados pelo óleo, quando destinado de forma errada após o uso, e ensinam como produzir sabão a partir dessa matéria-prima. Coordenado por Maria Helena Pereira Biff, o projeto “Sabão Cidadão” trabalha com mulheres de baixa renda e usa o óleo de cozinha como principal elemento na fabricação do sabão. Além de reutilizá-lo de forma adequada, elas têm outros objetivos. Um deles, segundo Maria, é “melhorar a condição de vida das famílias”, pois parte da renda obtida por meio da venda do produto é usada na compra de geladeiras novas. Maria diz ainda que dessa forma há economia de energia, e isso ajuda as famílias a se enquadrarem no programa “Luz Fraterna”, do governo estadual.
A ONG Funverde (Fundação Verde) de Maringá, lança este mês um projeto, ainda sem nome, que tem como objetivo ensinar a população a reciclar o óleo de cozinha. O projeto é dividido em duas etapas: coleta de dados sobre o consumo do óleo e aulas de reutilização da matéria-prima caseira.
Vinte e três bairros vão ser visitados pela ONG. As aulas serão ministradas em parceria com igrejas e associações de bairro. Segundo Ana Domingues, fundadora da ONG, a produção de sabão vai gerar renda para donas-de-casa e benefícios para os que doam o óleo. “Enquanto grandes empresas pagam pela matéria-prima, para quem participa de projetos como este, é de graça. Dois litros de óleo são suficientes para produzir dez barras de sabão, e uma barra fica com quem doou o óleo.”
Segundo a bióloga e diretora técnica da Secretaria do Meio Ambiente de Maringá, Lídia Maria da Fonseca Marostica, a prefeitura não tem projeto próprio, mas apóia as cooperativas e ONGs que trabalham na coleta e reciclagem do óleo de cozinha. Ela explica que uma gota de óleo é capaz de contaminar mil litros de água e um litro de óleo, se jogado na terra, pode poluir até 1 km.
Ana Domingues diz que é importante a pessoas acordarem e verem que é preciso fazer algo para mudar. “Não adianta esperar ações do governo. Temos de agir.” Ela diz ainda que algumas cidades brasileiras já estão trabalhando com o óleo de cozinha para produção de biodiesel e que, em Maringá, duas empresas darão início ao mesmo processo.
Mesmo sem participar de projetos ambientais, algumas donas-de-casa têm consciência sobre a forma correta para destinação final do óleo. Maria Socorro dos Santos, auxiliar de enfermagem, coloca o óleo em garrafas PET e doa para a vizinha que fabrica sabão. “Antes eu jogava nas plantas. Achava que fazia bem para elas. De tanto as minhas filhas falarem que era errado, eu mudei.”
Depois do uso, o destino do óleo geralmente é o ralo da pia.
Fonte: Jornal Matéria Prima
O reaproveitamento do óleo de cozinha pode reduzir danos ao meio ambiente. A produção de sabão e de biodiesel é a melhor forma de reutilizar o óleo usado em frituras e que, geralmente, é jogado no ralo da pia. Projetos em Maringá, Paraná, visam a conscientizar a população sobre os danos causados pelo óleo, quando destinado de forma errada após o uso, e ensinam como produzir sabão a partir dessa matéria-prima. Coordenado por Maria Helena Pereira Biff, o projeto “Sabão Cidadão” trabalha com mulheres de baixa renda e usa o óleo de cozinha como principal elemento na fabricação do sabão. Além de reutilizá-lo de forma adequada, elas têm outros objetivos. Um deles, segundo Maria, é “melhorar a condição de vida das famílias”, pois parte da renda obtida por meio da venda do produto é usada na compra de geladeiras novas. Maria diz ainda que dessa forma há economia de energia, e isso ajuda as famílias a se enquadrarem no programa “Luz Fraterna”, do governo estadual.
A ONG Funverde (Fundação Verde) de Maringá, lança este mês um projeto, ainda sem nome, que tem como objetivo ensinar a população a reciclar o óleo de cozinha. O projeto é dividido em duas etapas: coleta de dados sobre o consumo do óleo e aulas de reutilização da matéria-prima caseira.
Vinte e três bairros vão ser visitados pela ONG. As aulas serão ministradas em parceria com igrejas e associações de bairro. Segundo Ana Domingues, fundadora da ONG, a produção de sabão vai gerar renda para donas-de-casa e benefícios para os que doam o óleo. “Enquanto grandes empresas pagam pela matéria-prima, para quem participa de projetos como este, é de graça. Dois litros de óleo são suficientes para produzir dez barras de sabão, e uma barra fica com quem doou o óleo.”
Segundo a bióloga e diretora técnica da Secretaria do Meio Ambiente de Maringá, Lídia Maria da Fonseca Marostica, a prefeitura não tem projeto próprio, mas apóia as cooperativas e ONGs que trabalham na coleta e reciclagem do óleo de cozinha. Ela explica que uma gota de óleo é capaz de contaminar mil litros de água e um litro de óleo, se jogado na terra, pode poluir até 1 km.
Ana Domingues diz que é importante a pessoas acordarem e verem que é preciso fazer algo para mudar. “Não adianta esperar ações do governo. Temos de agir.” Ela diz ainda que algumas cidades brasileiras já estão trabalhando com o óleo de cozinha para produção de biodiesel e que, em Maringá, duas empresas darão início ao mesmo processo.
Mesmo sem participar de projetos ambientais, algumas donas-de-casa têm consciência sobre a forma correta para destinação final do óleo. Maria Socorro dos Santos, auxiliar de enfermagem, coloca o óleo em garrafas PET e doa para a vizinha que fabrica sabão. “Antes eu jogava nas plantas. Achava que fazia bem para elas. De tanto as minhas filhas falarem que era errado, eu mudei.”
Depois do uso, o destino do óleo geralmente é o ralo da pia.
Fonte: Jornal Matéria Prima
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