Do Egito antigo ao século XXI, o consumo de produtos de beleza tornou-se rotina em todas as classes sociais.
3000 A.C.
Os primeiros registros da utilização de cosméticos datam do Egito antigo. Os egípcios pintavam os olhos para evitar a contemplação direta do deus Sol. Para tanto, recorriam a gordura animal e vegetal, cera de abelhas, mel e leite no preparo de cremes para a pele.
1900
O século XX inaugura a era da indústria dos cosméticos. Em 1910, Helena Rubinstein abre, em Londres, o primeiro salão de beleza do mundo. Onze anos depois, em 1921, pela primeira vez o batom é embalado num tubo e vendido em cartucho para as consumidoras.
ANOS 50
Políticas de incentivo trazem para o Brasil gigantes do porte da americana Avon e da francesa L’Oréal. Essas empresas lançam novidades como a venda direta e produtos para o público masculino. A maquiagem básica compunha-se de pó-de-arroz e batom.
ANOS 70 e 80
Cores de maquiagem tornam-se variadas ao acompanhar os matizes das coleções de alta-costura italiana, francesa e inglesa. Os filtros solares desembarcam em território brasileiro. Aparelhos a laser e os ácidos retinóico e glicólico começam a ser empregados no tratamento de rugas e manchas.
ANOS 90
O tempo entre a aplicação do cosmético e o aparecimento do efeito prometido na bula diminui de 30 dias para menos de 24 horas. Surgem os cosméticos multifuncionais, como batons com protetor solar e hidratantes que previnem o envelhecimento.
SÉCULO XXI
Os alfa-hidroxiácidos, utilizados em cremes para renovar a pele, tendem a ser substituídos por enzimas, mais eficazes. Outra tendência é a descoberta de novas matérias-primas, com várias funções. As pesquisas avançam na direção da manipulação genética para melhorar a estética.
Fonte: Revista Época Edição 157 (21/05/2001)
Foto: Getty Images
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